sábado, 1 de setembro de 2012

A lendária Fender Southern Cross Made In Brasil!

Recentemente, adquiri um belíssimo exemplar da Fender Southern Cross Made in Brasil e, como fã das Giannini vintage que sou, resolvi pesquisar sobre esse projeto tão audacioso encabeçado pelo saudoso Carlos Assale que entre outras coisas, foi nada mais nada menos do que o fundador da Dolphin.
A minha SC adquirida no Mercadolivre, foi completamente desmontada para blindagem das cavidades dos captadores e seria trocado o escudo e parte elétrica.
Para minha surpresa (e que surpresa), este exemplar é um dos 30 considerados mosca branca ruiva de olhos azuis que estão rodando mundo á fora pois em uma determinada época, houve atraso na entrega dos escudos montados para as SC e o próprio Carlos Assale em contato direto com a Fender norte-americana, importou 30 escudos montados com componentes originais da fábrica gringa.
Todos eles vinham com um selo na parte interna do escudo como uma espécie de check list datado e assinado pelo técnico responsável.
Visão interna do escudo da minha Fender Southern Cross 1993.



O detalhe do headstock: os primeiros modelos da Southern Cross vinham com as inscrições "Squier Séries", sendo posteriormente substituídas pela inscrição "Southern Cross".

Blindei todas as cavidades dos captadores com alumínio adesivo que eu comercializo, utilizo e recomendo!


Aqui, minha SC batizada carinhosamente de "Cherry" pronta para o "banho".


Polimento dos trastes e escala encerada.

Visão geral da minha "Cherry".

Visão geral da minha "Cherry".

Detalhe da autorização da Fender USA.


Visão geral da minha "Cherry".

Visão geral da minha "Cherry".

A pintura é uma beleza á parte! É um vermelho metálico escuro.

DISPONÍVEL PARA VENDA:
R$1700,00

Segue uma matéria veiculada no Brazilian Guitars blog sobre as SC:

Fender Southern Cross – Parte 1
Olá leitores. O assunto desse e do próximo post é a linha Southern Cross da Fender. Alguns devem estar se perguntando sobre o que que isso tem a ver com o blog, que se chama “Brazilian Guitars”. A resposta é simples. Essa série era fabricada no Brasil, pela Giannini de 1992 a 1995, sob supervisão da Fender. Um funcionário vinha dos Estados Unidos regularmente verificar a produção. Nesse primeiro post sobre essa linha, postarei uma entrevista com o Carlos Assale, responsável pelas guitarras “Fender by Giannini”. Essa entrevista também está disponível na comunidade “Guitarras Fender”, no Orkut.
“Entrevistador: Carlos Assale, você foi o responsável pelas Fender by Giannini. Como foi possível licenciar a marca Fender?
Carlos Assale: É verdade, o projeto Southern Cross. A Giannini tinha conseguido em 1990 uma licença para a fabricação das Fender aqui. O objetivo da fábrica americana era ter um fornecedor de violões tradicional, a quem pudesse confiar essa linha de instrumentos. Foi uma troca de interesses. Coincidentemente, foi na mesma época que eu estava deixando a Dolphin. O Giorgio Giannini - que apesar de ferrenho concorrente tinha comigo uma relação de amizade, respeito e admiração - me convidou para assumir a direção técnica da empresa e, entre outras coisas, tocar o projeto Fender/Giannini. Começamos a trabalhar em 1991 e enviar amostras para aprovação. Eu fui a interface com a Fender, acompanhado do Roberto Giannini. Visitamos as fábricas de Ensenada e Corona muitas vezes, trabalhamos o produto, demos aulas sobre design e fabricação de acústicos. Aprovamos o braço em pouco tempo mas o corpo levou uns dois anos e MUITAS amostras - foi preciso muitas mudanças de ferramental. É incrível como a Fender é sensível ao shape da Stratocaster, que é na verdade sua marca registrada, sua identificação. No fim recebemos um fax do Dan Smith, diretor de marketing da Fender, dizendo que o produto tinha melhorado 4000% e que a confiança era tanta que pela primeira vez eles iriam permitir que um produto produzido fora de suas fábricas e sem seu envolvimento comercial ostentasse o nome Fender no headstock. Fabricávamos em lotes e eles só iam para o mercado depois que um representante deles viesse fazer uma minuciosa inspeção. Elas eram até pesadas! Foram produzidos cerca de 5000 instrumentos de 1993 a1995. O projeto foi abortado porque as peculiaridades econômicas do Brasil somadas ao royalty muito alto tornaram tudo economicamente inviável. As más línguas dizem que foi por problemas técnicos que tudo parou, mas nunca houve nenhum problema desse tipo.
E: As Fender brasileiras tinham a mesma qualidade que as americanas, mexicanas e japonesas?
C.A.: Conheci bem essas fábricas e seus produtos. Posso dizer com segurança que, fora o hardware e a captação, não há nenhuma diferença em relação às americanas. Com as outras não há nenhuma. É o que o pessoal que vem testando e comparando tem descoberto. Existem Fender feitas em todos os lugares do mundo, dos EUA a Coréia, passando por Japão e México, até no Brasil já foram feitas (pela Giannini, sob licença conhecidas como Fender Southern Cross, mas foram produzidas Stratos e não Teles por aqui), sem falar nas atuais Squier, sub linha da Fender. Eu tenho uma desde 93 e fiz um upgrade com Texas Special, tarraxas Gotoh, escudo white pearl, neckplate, ponte, knobs, strap lock, trastes dunlop, mudei a cor e parte elétrica tudo original e também tenho uma American Standard desde 96 que continua original. A Southtern Cross, ficou muito boa!, mas não ficou nelhor que a americana. A propósito, até onde eu sei ela foi produzida em nas cores preta, azul com preto tipo sunburst e vermelha. Inclusive já vi algumas Stratosonic transformadas com pickups encapados tipo Lace Sensor, não se enganem, são Giannini mesmo, e não foram usados nas Fender.”
As Southern Cross ainda são bastante admiradas por muitos e também odiada por outros. Um dos motivos é seu corpo em cedro, que é completamente diferente do Alder utilizado nas Fender americanas e mexicanas, descaracterizando o timbre de Stratocaster. Um outro motivo é um velho conhecido nosso: o preconceito contra instrumentos brasileiros. Mas de qualquer maneira, eram guitarras muito interessantes e com preço acessível na época.
Escreverei os detalhes sobre essa linha. A maioria dos dados por Carlos Assale.
-Fabricante: Giannini, já na atual fábrica na cidade de Salto/SP
-Período de fabricação: 1992 a 1995
-Produção: 5 mil exemplares
-Custo no lançamento: R$ 350,00. Em 1994, houve o Plano Real e nossa moeda ficou paritária com o dólar norte-americano.
-Madeiras: corpo – cedro; braço e escala – pau-marfim
-Hardware: Não há nenhuma identificação específica.
-Escudo: vinham já montados principalmente da Coréia, principalmente da Cor-Tek (hoje Cort). Eles também fabricam os Mighty Mite e os EMG Select, portanto todos têm o mesmo DNA.
Escudo branco, captadores com os polos aparentes, knobs de plástico, tipo strato.
Cordas: .009
-Headstock:
Frente: logotipo Fender PRATEADO com margem preta, STRATOCASTER Made In Brazil, Southern Cross (com as cinco estrelinhas do Cruzeiro do Sul acima do "n") ou Squier Series
Traseira: MANUFACTURED UNDER LICENCE
FENDER MUSICAL INSTRUMENTS INC.
USA
CGC: 61.196.119/0001-76
*As primeiras guitarras fabricadas no Brasil saíram com o selo "Squier". Posteriormente, foi criado o logo "Southern Cross ".
-Cores: Vermelho metálico, Sunburst azul (Moonburst) e Preto
*Portanto, não existem Fender SC de outras cores...
Versão canhota: A única Fender Southern Cross foi feita especialmente para o guitarrista Edgar Scandurra.
*"30 moscas brancas": Há 30 Fenders Southern Cross com parte elétrica americana (escudo, chave e captadores). Isto se deu porque o fabricante coreano atrasou a entrega, e o Assale providenciou uma importação direto dos EUA.
-Potenciômetros: CTS americanos.
*Quando a Giannini deixou de fabricar a Fender Stratocaster Southern Cross, devido ao "custo brasil" e ao altíssimo royalties pagos à matriz norte-americana, para não perder mercado, foi criada a Giannini Stratosonic e, posteriormente, a Supersonic, que eram semelhantes ou parecidas, mas não iguais.
É um equívoco afirmar que a Southern Cross e as stratos Giannini são a mesma coisa, porque o headstock é diferente, o corpo é diferente, não seguem em nada o padrão das Fenders Southern Cross. O controle de qualidade das Fender era bastante rigoroso. Antes de o lote ser liberado para o mercado brasileiro, vinha um técnico norte-americano da Fender e examinava guitarra por guitarra, inclusive pesando cada uma, para ver se estava no padrão. Um outro detalhe é que a Fender Southern Cross, devido a madeira utilizada, é mais pesada do que as vendidas na época, fabricadas no México e nos EUA.
-Último lote: 1995
Headstocks (primeiro o ‘Squier Series’ e depois o ‘Southern Cross Series’)
Com esse post, é possível acabar com todos os mitos e lendas sobre a Southern Cross. Tirem suas próprias conclusões sobre essa série, que infelizmente durou tão pouco.

Muito cuidado ao comprar uma SC no Mercadolivre pois tá cheio de trambiqueiros vendendo gato por lebre.
Espero que este post ajude a identificar um verdadeiro tesouro! 





terça-feira, 28 de agosto de 2012

Abençoada manhã! 28/08/2012

Hoje de manhã, fui aos estúdios da Rádio Boa Nova AM 1450 da Fundação Espírita André Luiz.
Há tempos eu queria conhecer o radialista Manoel Bolonha e seu técnico Geraldo Roberto que apresentam o programa Clube Amigos da Boa nova, onde se toca o melhor das décadas de 60, 70 e 80.
Como o programa é essencialmente movido a base de rock, resolví doar uma das minhas guitarras para que eles façam um sorteio ou mesmo um leilão angariando fundos para a Fundação.
Me sentí em casa, desde o atendimento na portaria até o contato com o apresentador e seus auxíliares.
O Manoel Bolonha é aquilo que se apresenta no ar. Mesmo nos intervalos, está sempre brincando e de muito bom humor, assim como seu técnico Geraldo Roberto.
Doei uma guitarra Dolphin dos anos 80 com corpo em mógno e braço e Pau-Marfim que restaurei por completa.
A alegria do apresentador em receber o presente era radiante!
Participei do programa durante toda a sua apresentação e aproveitei para pedir o autógrafo da dupla em um escudo de guitarra, o qual ficará emoldurado em meu quartinho do som.
Se alguém tem que agradecer, esse alguém sou eu por essa rádio e em especial o programa Clube Amigos da Boa nova ter entrado em minha vida no ano de 2003!
Obrigado Geraldo!
Obrigado Vanessinha!
Obrigado Manééééééééééééééé!

Da esquerda para a direita: Manoel Bolonha, apresentador do programa Clube Amigos da Boa Nova segurando a Dolphin que eu doei ao programa, eu e Geraldo Roberto, técnico de som do programa.

Escudo autografado por Manoel Bolonha e por Geraldo Roberto.

Ouça a participação no programa em:


segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Guitarras á venda. (11) 99123-5026


Pedal Digitech Bad Monkey na caixa!
R$200,00






Haste - Alavanca para guitarra Giannini Supersonic 70/80
R$79,99



Jack para strat dourado completo com parafusos: R$24,98.


12 parafusos dourados para escudo de guitarra ou baixo - R$14,00 e frete grátis!


Knob em metal Gold Skull - R$25,00 CADA.

Ponte Strat standard gold - R$119,90

Ponte Wilkinson flutuante cromada modelo WVP push-on system.
R$199,99

Tarraxas 6 em linha (strat, tele, etc) Skull Head douradas e blindadas:
R$89,99

Tarraxas 6 em linha (strat, tele, etc) Skull Head cromadas e blindadas:
R$79,99





Escudo Red Tortoise:
R$35,99

2 metros de fita de alumínio puro auto-adesivo para blindagem de guitarras e baixos:
R$19,99 + FRETE GRÁTIS!

Speed Knob Red Skull
R$9,99 CADA.

Par de roldanas (pin) dourado para guitarra, violão ou baixo:
R$19,99 + FRETE GRÁTIS!

Knob para guitarra ou baixo estilo vintage (tone ou volume):
R$9,99 CADA.

Case para guitarra Giannini Supersonic.
Excelente estado!
R$199,99














domingo, 19 de agosto de 2012

Peças confeccionadas por mim para customização de guitarras.

Moldura Skull para seletor de captação do tipo Les Paul e SG. Diversas cores, incluindo cromado.

Knobs translúcidos e diversas cores.R$8,00.

Knobs translúcidos e diversas cores.R$8,00.


Moldura instalada em uma Giannini Jetsound B47 customizada.

Visão da moldura no switch.

Moldura para captador single cromada. Também tenho prata velha, dourada e preta.

Uma Tagima Memphis MG 230 totalmente customizada com acessórios Skull.

Moldura para escudo.

Moldura para captadores humbucker, disponível nas cores prata velha, ouro velho, chrome e preto.

Moldura instalada.

Moldura para captador single na cor dourada.

Moldura para captador single na cor dourada.

Moldura para captador single na cor dourada.

Moldura para captador single na cor prata.


Moldura para seletor dourada.

Tampão para captador single.
Eu tive uma guitarra que não tinha o captador do meio. Então, desenvolví este produto para tampar o orifício do captador do meio.

Efeito chrome.

Instalada.
Moldura para seletor de captação do tipo Strat.

Moldura para seletor de captação do tipo Strat.